quarta-feira, 27 de julho de 2011

Suástica

Quando a maioria das pessoas olha para uma suástica, a primeira coisa em que pensa é na Segunda Guerra Mundial, no Nazismo e no Holocausto. Em perseguição, tortura, sofrimento, morte. No entanto, este símbolo é considerado uma das mais remotas formas da Cruz, já que as mais antigas suásticas datam de 2500 ou 3000 a.C. (Índia e Ásia Central). Para além de ser dos mais encontrados, considera-se que é um dos mais antigos símbolos místicos da Humanidade.
A palavra “suástica” vem do sânscrito e significa “aquilo que traz boa sorte”. A sua raiz, “Svas”, quer dizer bondade.

Seria de estranhar o facto de este símbolo ser encontrado em diferentes culturas sem contacto entre elas, mas, na verdade, existe uma explicação muito simples: desenhar duas linhas rectas perpendiculares sobrepostas no seu centro, com um braço em cada extremo, é básico. Então, tal como o círculo, por exemplo, é de se esperar encontrar-se este símbolo repetidamente, em diferentes lugares e em diferentes épocas, devido à sua simplicidade. Assim se explica, também~, a enorme variedade de suásticas que existem e a sua diversidade a nível de simbologias. A nazi, por exemplo, tem os braços voltados para a direita, sendo que um deles fica no topo. Várias suásticas são constituídas por três linhas e outras nem sequer têm braços, consistem em cruzes com linhas curvas. Portanto, os símbolos designados por suásticas são, muitas vezes, bastante distintos. A chamada suástica celta, por exemplo, dificilmente se assemelha a uma.
A suástica ou cruz gamada, como também é conhecida, é usada há milénios por diferentes povos. Faz parte da cultura dos budistas, dos hindus, dos aztecas, dos celtas, dos japoneses, dos chineses, dos gregos, dos dinamarqueses, dos escandinavos, dos saxónicos, dos nativo-americanos e até mesmo, quase ironicamente, dos judeus.





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