quarta-feira, 16 de maio de 2012

Esbats


Além dos oitos Sabbats, os povos celtas celebravam também os Esbats, ou seja, as treze luas cheias ao longo do ano solar. A lua cheia foi venerada durante milênios por grupos de homens e mulheres, reunidos nos bosques, nas montanhas ou na beira da água, como a manifestação visível do princípio cósmico feminino, na forma das deusas lunares ou da Vovó Lua. Com o advento das religiões patriarcais, houve uma divisão na vida religiosa familiar. Os homens passaram a reverenciar os deuses – solares e guerreiros -, enquanto que as mulheres continuavam se reunindo para celebrar a lua cheia e honrar a Grande Mãe. A cristianização forçada e, principalmente, as perseguições dos "caçadores de bruxas" durante os oito séculos de Inquisição, procuraram erradicar a "adoração pagã da Lua" e os Esbats foram considerados orgias de bruxas e manifestações do demônio.A palavra Esbat deriva do verbo esbattre, em francês arcaico, significando "alegrar-se", pois essas celebrações não eram tão solenes como os Sabbats, proporcionando, além dos trabalhos mágicos, uma atmosfera jovial. Há também uma semelhança com a palavra "estrus" – o ciclo lunar de fertilidade -, reforçando a idéia da repetição mensal dessas comemorações.
Durante os Esbats, reverencia-se a força vital criativa, geradora e sustentadora do universo, manifestada como a Grande Mãe. A noite de lua cheia ou o plenilúnio, é o auge do poder da Deusa, sendo o momento adequado para rituais de cura e trabalhos mágicos. Usam-se altares – simples ou elaborados – com os símbolos da Deusa e acrescentam-se os elementos específicos da lunação. Além dos rituais, há cantos, danças, contam-se histórias e fazem-se meditações. No final, comemora-se repartindo pão ou bolo e bebendo-se vinho, suco ou chá, brindando à Lua e ofertando um pouco à natureza em sinal de gratidão à Mãe Terra. O pão sempre simbolizou o alimento tirado da terra, enquanto que o vinho favorecia a atmosfera de alegria e descontração.

Maçonaria

A Iniciação de Bimbo - Um Antigo Cartoon Sobre Iniciação Maçônica

Este pequeno vídeo da década de 1930 apresenta personagens amados e é descrito por meio de seu título no YouTube como "assustador" e "perturbador". O cartoon é realmente muito sombrio e bizarro, mas apenas o conhecimento mínimo de simbolismo maçônico é necessário para perceber que o desenho fala totalmente sobre as sociedades secretas e as provações que um iniciado deve percorrer para ser aceito. Para o "alfabetizado em simbolismo", é muito explícito. Aqui está o vídeo.


No início do desenho animado, Bimbo (um bom nome para um não-iniciado, pois em inglês esse termo pode significar "ignorante") anda na rua sem um cuidado no mundo. De repente, um certo personagem de desenho animado puxa Bimbo para o bueiro.

Bimbo fica preso ... Mickey Mouse? Engraçado como esse personagem é o recrutador que 
leva Bimbo à iniciação à força. Será um comentário velado em laços maçônicos da Disney?

Bimbo, em seguida, encontra-se no covil subterrâneo de uma sociedade secreta estranhamente composta por homens mascarados com velas sobre suas cabeças (que simboliza a iluminação?). Quando perguntam a ele "Quer ser membro? Quero ser um membro?". E Bimbo responde "NÃO!", ele é enviado para várias câmaras sadísticas que lembram as provações diversas que são impostas aos novos iniciados em sociedades secretas reais.

Em um parte, Bimbo é levado a pensar que ele iria morrer. Experiências de "quase-
"morte tem sido parte de iniciações secretas da sociedade desde a Antigüidade.

Na provação da "porta do mistério", Bimbo enfrenta símbolos importantes 
associados a Sociedades Secretas: Skull & Bones e o número 13.

Depois de ter seu "traseiro" severamente espancado, Bimbo 
encontra-se em uma sala com um piso quadriculado maçônico.

Durante suas provações terríveis, Bimbo aprende sobre a natureza ilusória 
do mundo material, um conceito fundamental comunicado a iniciações ocultas.

Depois de se recusar a se tornar um membro várias vezes, o homem mascarado se revela e o seduz.

É a Betty Boop! Depois de assistir ela bater em seu próprio traseiro 
um pouquinho, Bimbo percebe que essa sociedade secreta era legal.

Quando Bimbo finalmente aceita a oferta de Betty Boop, ele descobre que todos os membros eram, na verdade, clones de Betty Boop, que o deixou muito feliz. Em outras palavras, a iniciação em uma sociedade secreta pode ser difícil e aterrorizante, mas se tornar um membro fornece grandes recompensas.

Ao olharmos para o simbolismo de A Iniciação de Bimbo, percebemos que aqueles que o produziram estavam obviamente "conscientes". O cartoon é, portanto, mais um exemplo de simbolismo oculto que pode ser visto por todos, mas concebido para ser totalmente compreendido por poucos.

Fonte: VC

 

Projeção Astral

Projeção Astral – Parte II

Procedimentos para práticas
O melhor momento para o praticante realizar seus exercícios de projeção é à noite, devido ao organismo encontrar-se em processo de relaxamento. A alimentação noturna deve ser observada, evitando-se alimentos pesados, como alimentos ricos em ferro (caso do famoso feijão).
images (1)Sentir-se leve é importante, para que sua projeção seja consciente. Quando você se encontra muito pesado, cansado, tende a realizar a projeção do mesmo jeito, porém de forma inconsciente e, normalmente, com pouco ou nenhuma lembrança do ocorrido.
Há cinco pontos abaixo citados, cuja realização é importante na sua rotina de projeção astral. Mais do que recomendações, são os ensinamentos da ciência da projeção, manifestados pelos mestres em diversas linhas.
Coloque-se num lugar, no qual sinta-se seguro e confortável.
Posição.
“Quando criancinhas, chegaremos aos reinos celestiais”
Coloque-se confortavelmente de barriga para cima, abra suas pernas como compasso, em um ângula confortável (entre 45° à 90°), os braços abertos com as palmas das mãos imagespara cima, uns 45°graus em relação o corpo.
Pessoalmente, costumo ensinar a pessoa a espreguiçar-se e encontrar os seus ângulos naturais. Afinal o seu jeito é o jeito certo. J
Respiração.
A respiração é de suma importância em sua prática. Existem várias técnicas diferentes e de vários níveis de complexidade. Aqui irei relatar apenas 2 técnicas para iniciantes.
· Inspire profundamente pelo nariz e segure o ar durante “10” segundos dentro de seus pulmões, depois solte em um suspiro e verbalize um profundo – Haaaaaaaaaaam....... Repita esta respiração continuamente.
· Inspire trazendo ar para os pulmões durantes uns “10”segundos, segure por uns “5”segundos e solte o ar por novamente “10”segundos . Repita este respiração continuamente.
Relaxamento.
“Relaxar é soltar-se, desprender-se física e mentalmente, é deixar-se estar, sem tensões, pressões; enfim, é despreocupar-se, liberar-se.”                                                                                    Mondini
Boa base do trabalho alcançado através da projeção astral tem relação direta com a capacidade de relaxamento. Em conjunto à respiração, ele aumenta a sua capacidade de oxigenação em todo o seu corpo.
· O processo para iniciantes deve ser 4/2, observem e entenderão.
  • Inspire profundamente e inicie uma contagem até 4 (quatro)
  • Retenha todo o ar e conte novamente até 2 (dois)
  • Expire todo o ar e inicie uma contagem até 4 (quatro)
  • Mantenha os pulmões vazios e conte novamente até 2 (dois)
Cada um encontrará naturalmente o seu ritmo, é importante sincronizarmos a respiração junto às batidas do coração.
Mentalize uma energia subindo pelo seu corpo, que se inicia pelo pés, e vai subindo pela perna, cintura, estômago, coluna, coração, braços, costas, rosto , te relaxando profundamente. Lembre-se:
“Relaxar é soltar-se, desprender-se física e mentalmente, é deixar-se estar, sem tensões, pressões; enfim, é despreocupar-se, liberar-se.”
Proteção
O primeiro passo é você limpar energeticamente o ambiente, podendo usar um incenso, defumação, enxofre, resinas naturais que contribuam no relaxamento e limpeza das energias e entidades alheias à você.
images (3)Dentro de sua verdade espiritual, faça orações para que tais relações espirituais estejam junto a si nesta caminhada.
Podemos rezar um Pai Nosso, Ave Maria, Mantra Gayatri, Invocações mágicas, Mantras budistas, hindus, mulçumanos, abertura de um círculo mágico, traçar uma mandala etc. Cada um dentro de sua verdade.
Lembre-se: seu único obstáculo é você mesmo e os seus medos infundados.
Prática
Proceda aos 4 passos do e inicie à mentalização.
Sinta e observe seu corpo físico mais pesado e ao mesmo tempo o seu Ser de luz, a cada instante, mais radiante e potencializado. Calmamente, sinta a separação de seu corpo físico pesado de seu corpo astral de luz.
images (2)Observe-se fora do corpo calmamente. Observe o seu ambiente e tudo o que se encontra ao seu lado.
Quando sentir o momento, volte ao seu corpo, que, após esta experiência, encontra-se renovado, energizado e pleno, como há muito tempo você não sentia.
Você deve repetir todos os dias este trabalho espiritual, para realmente alcançar os estágios mais reveladores.
Caminhe com o tempo pelo cômodos e cercanias do lugar escolhido para ir aprimorando sua mente consciente.
Este é apenas o primeiro passo de uma longa caminhada.


FONTE:http://irmandadepolimata.blogspot.com.br/2011/10/projecao-astral-tecnicas-para_20.html

Projeção Astral

Projeção Astral -Parte I

Introdução
Todos nós possuímos a capacidade de projetar nossa consciência e o corpo astral, energético ou sutil. Enquanto que alguns realizam essa ação images (2)consciente e naturalmente, a maioria das pessoas fazem-nos de forma inconsciente ou semi-consciente. Essa capacidade é inata ao homem, em especial na infância.
O processo para se alcançar uma projeção astral clara, consciente e real, encontra-se na realização de exercícios simples, porém de morosa conclusão. Por isso essa caminhada deve ser realizada com profunda dedicação, de modo a que se rompam as barreiras físicas e mentais existentes.
Temos que ter em mente que os nossos objetivos dentro desta busca irão influenciar diretamente nossa experiência. Este é um momento de aprimoramento do Ser, onde podemos entrar em contato direto com nossos “Mentores espirituais”, se assim desejarmos, para a nossa evolução espiritual. Por outro lado, através de atos mesquinhos, mal intencionados, podemos atrimagesair entidades do mesmo nível desses padrões e, com isso, ilusões e sentimentos inferiores poderão se manifestar na projeção e na vida.
Dentro do plano astral, atraímos nossos semelhantes. Pense muito nisto, afinal podemos estar num caminho de retrocesso, ao invés do caminho evolucionário desejado, devido a nossos sentimentos pouco nobres para conosco ou para com os outros em nossa vida.
Um dos obstáculos mais comum entre os caminhantes é, com certeza, o Medo. Este, diga-se de passagem, é completamente infundado. Em projeção astral, por mais distante que possa estar de seu corpo físico, você sempre voltará para ele. Basta pensar fortemente em seu corpo que você irá voltar a ele. Nestes casos, é normal você ter aquela famosa sensação de queda.
images (1)Sua ligação com o corpo físico, o chamado cordão de prata, também não irá se romper, independente de onde você se encontre. O medo é um dos bloqueios que devemos, insistentemente, enfrentar e desfazê-lo através de ações de poder pessoal em relação a este e a qualquer sentimento que nos limita.
“ O medo é uma dor interna ou agitação produzida pela perspectiva de um mau futuro”
Aristóteles
Não podemos sofrer pelo que ainda não ocorreu, vivemos ou realizamos. Precisamos conhecer e ousar para sairmos de nosso estado de ignorância, lutar contra nossas fraquezas, nos fortalecermos em busca de nosso poder pessoal, para podermos trilhar esta experiência espiritual que realizamos dentro deste corpo material, que chamamos de vida.
 fonte:http://irmandadepolimata.blogspot.com.br/2011/10/projecao-astral-tecnicas-para.html

Deuses Lusitanos

Deuses Lusitanos da Guerra

A cultura lusitana e a céltica, ambas da Península Ibéric, possuem, dentro de suas várias características, a qualidade do sangue guerreiro. A tribo lusitani é formada de vários grupos tribais isolados uns dos outros, normalmente no cimo dos montes, sendo alguns fortificados, que se uniram, especialmente no Sec. II a.C, devido à ocupação romana. Houve um bravo e carismático líder que se destacou nessa união: seu nome era Viriato.
imagesCAB4VE41Os lusitanis eram conhecidos como grandes e selvagens guerreiros nas batalhas e famosos pelas suas emboscadas e suas armas. Suas estratégias bélicas foram relatadas por Estrabão, escritor grego do século I d.C, que narrou cenários importantes da cultura Ibérica antes da conversão Cristã. Sabe-se que possuíam uma forte cultura guerreira, sendo muitas vezes comparados aos espartanos.
Há vários Deuses guerreiros adorados pelo povo lusitano, dentre eles destacam-se Carioceco, Ares Lusitani e Cosus.
Carioceco é o Deus Lusitano da Guerra, como Marte/Ares dos romanos/gregos. Em seu culto na Galiza, era conhecido como Mars Carioceco, já no norte do Tejo, fora conhecido como Ares Lusitani e, ao sul do Douro, o Deus da Guerra cultuado era Cosus. O nome de Carioceco possivelmente tem sua origem na cultura celta: “cario” deriva da palavra céltica “corio”, que significa algo como “corpo de tropa”. Em seu culto, ofereciam bodes, prisioneiros e cavalos. Quando os sacerdotes entravam em transe, durante O seu culto, abriam as vísceras dos prisioneiros e, mediante a forma com que estas caíam e a cor que possuíam, os sacerdotes faziam leituras de presságios a respeito do futuro, em especial nas batalhas. As vítimas destinadas às oferendas que poderiam ser consideradas com sorte, tinham apenas as mãos a amputadas e consagradas ao Deus. O cavalo é uma conhecida oferenda relacionada aos guerreiros, pois o cavalo, além de servir ao imagesCAFS08GTtransporte, também empregado como uma arma. Somente diante de um avanço de cavalaria era possível entender o poder deste animal na guerra. A veneração à raça equina Lusitana ainda é bastante forte em Portugal. Existiu uma ligação direta de ordens cavalariças ao culto de Ares Lusitani.
Quando os guerreiros lusitanos avançavam em batalha gritavam “Cososvs Devs Mars” e oravam:
Guedia are catum
Cosi coroi cloutomari,
counos bulti, celtos caucos,
Coriopenne, Daviniagos
coimocatus vesos cori,
Esoaece!
Endonos, dae nertom,
gabie obnum ar namantom,
Nidoledie!
Age nos andoroudu bultu
ad asedom magumari
imagesCA532D8M
Tradução:
Uma prece ante a batalha.
"As tropas de Cosos muito-afamado,
Brilho da glória, grito elevado,
Chefe-de-tropas, Ardente-condutor
íntimo-à-batalha excelente da tropa,
ó Esoaecos!
Dentro-de-nós, dá o poder,
tome o medo à frente do inimigo,
ó de-Vasta-Fúria!
Conduz-nos à glória muito-rubra
ao assento da grande-planície!"
Que o Senhor das batalhas esteja ao seu lado dentro desta batalha de nosso dia-a-dia.

Fonte:http://irmandadepolimata.blogspot.com.br/search/label/Bruxaria

Segredos da Magia Mental

Segredos da Magia Mental

“ Algo de extraordinário está para acontecer! “

A verdade emocionante a respeito do seu espírito

Nossa mente e responsável pela manifestação de nossa arquitetura Divina e pessoal de nossa vida.
Todo o homem possui enormes capacidades e poderes mentais, você o tem exercito durante toda a sua vida, porém sem saber na maioria das vezes, o que se torna um problema para pessoas negativas, pois tal poder nos aproxima de nossos objetivos como também nos pode afastar cada vez mais, é o que ocorre com 90% de nós.
Muitas de nossas capacidade são desconhecidas de nós mesmos repousando no nosso subconsciente e espírito, nos permitimos simplesmente quando muito, manifestá-las em seu estado onírico.
Tudo se torna magia ao se descobrir os segredos envoltos em nosso ser, e assim compreender que somos os magos e arquitetos de nosso mundo, de nosso futuro, do agora. O sucesso sempre esteve em suas mãos, devemos simplesmente realizar tal busca por esta verdade agora. Lembre-se do Talmud ao dizer que a maneira que pensamos, será a maneira que iremos agir, e assim manifestando o nosso futuro.
Tornemo-nos mágicos de nossas maravilhas aqui materializadas, como Paracelso ao dizer que tudo quanto está de acordo com as leis naturais é possível.

 Acredite em si próprio, e tudo se inicia.
 Acredite em o que é a favor de você.
 Acredite em sempre haver uma saída.
 Acredite que possui o poder de mudar tudo.
 Acredite que possui o poder interior de resolver tudo a sua frente.
 Acredite no que lhe impulsiona enfrente.
 Acredite que todos os seus objetivos são possíveis.
 Acredite em você.

Eu lhe digo que se você não acreditar em você, ninguém acreditará, e assim depois não reclame por não alcançar o que deseja, por passar por entrevistas e entrevistas de emprego, e ninguém acreditar em você, e assim não lhe contratar, ou mesmo um vendedor, que não passa de forma alguma confiança, e por isso vende muito pouco.

“ E por meio do pensamento ...... que o homem realiza seja o que for “ Thomas Carlyle

Nos rebelamos constantemente, protestamos contra fatos externos constantemente, o trabalho, governo, futebol, família, namorada, mais continuamos numa rebeldia que não nos leva à nada, devemos considerar o real foco, que é a nossa própria rebeldia conosco mesmo.
Deveríamos sim nos rebelar em direção ao nosso espírito negativo, ego, fatalismo, vitiminização ..... Quando o processo mental esta equilibrando qualquer condição exterior se corrige sem esforço algum.

“Quando unimos todos os poderes mentais, apresentando frente forte, asseguramo-nos a vitória pela vida.” Vernon Howard

Busquemos os pensamentos prazerosos, experiências que lhe foram agradáveis, e lembre sempre de ser ousado como o pensamento de Goeth;

“ A ousadia traz em si genialidade, poder e magia “

Perante a psicologia e maior descoberta que o homem pode alcançar é o “ momento em que descobre verdadeiramente que mudando a atitude mental pode mudar a maneira de viver”.
Busque apaixonadamente suas descobertas agradáveis em seu dia-a-dia, conseguindo a liberdade mental correta ao seu progresso, se orientando com a natureza como o guia mais seguro, lembrando Cícero ao dizer que as pequenas verdades, nos levam as grandes.
Algo difícil de explicar ao buscadores magisticos e que, aquele que atingiu a magia mental, não necessita se esforçar por paz, prosperidade ou qualquer outra coisa, pois já alcançou.
Devemos buscar a liberdade de nosso dia-a-dia, sairmos da defensiva, da ansiedade e constituir vontade e ação pró-ativa ao nosso objetivo.
Temos que encontrar a verdadeira visão, aprendendo como as coisas são na verdade, e nos afastarmos de uma forma condicionada de visão, em que nosso espírito muitas vezes se encontra, devemos ver a verdade com a alma. Aprendendo a desafiar, duvidar, investigar cada situação que o incomoda, empreenda um combate ao seu favor, não contra você.
Se chamarmos vários mestre de todos os tempos e perguntarmos o seguinte; “ Como pode o individuo perder a escravidão e ganhar a liberdade ? ”
Teríamos as seguintes posições.

 Mude a maneira de pensar
 Examine as suas crenças
 Mude de atitudes
 Verifique a suas premissas
 Altere os pontos de vista
 Desafie as suas hipóteses
 Mude suas concepções

Quando ouvimos um barulho no motor de nosso carro, sabemos que algo esta errado, da mesma forma de ouvimos sons, vozes internas que nos avisam que é algo que mereça a nossa atenção.
Ao se sentir desanimado, desiludido, parabéns !!! E o momento perfeito para praticar a sua ação pró-ativa, ação sempre leva a mais ação, que nos ira levar a novas experiências, resultados e realizações.
Seu melhor conselheiro é o seu micro-cosmos (interior) ou macro-cosmos (natureza), assim quando completo, sem polaridade você consegue visualizar o verdadeiro EU.
Não seja extremo ou covarde, de inicio ao se sentir no fundo do poço, e ouvir a opinião dos outros que estão perdidos como você, talvez não seja a melhor solução.
Encontrar alguém que se encontrou, não é muito fácil, mais sempre acontece quando necessitamos de uma ajuda para empurrar um carro, nosso ksetra, nosso campo sagrado, sempre encontramos alguém disposto a utilizar de sua energia pessoal para contribuir ao nosso esforço, sem desejar nada, somente contribuir com a sua caminhada, quando isso é feito livre, torna-se agradável. Mas lembre-se que sempre a sua premissa é VOCÊ.
Nosso futuro deve ser vislumbrado como algo maravilhoso e excitante, não podemos buscar o que não conhecemos ou vislumbramos tal experiência, não podemos perseguir o que não conhecemos, temos que trazer ao nosso alcance intelectual ou emocional.
Sejamos receptivos mentalmente para podermos vislumbrar com o magnífico que se manifesta a nossa frente, despertar o espírito em nossa caminhada assim deve acontecer, afinal os planos de satisfação, tomados da ação em rumo a mente mágica, é realizador.

Pense:

o Aceite a verdade como agradável, assim o seu mundo muda.
o Necessitamos mudar nosso estado de espírito.
o O inicio de tudo sou Eu.
o Os problemas são oportunidade felizes para mostrar o meu maior potencial.
o Estude os problemas no sentido de compreendê-los
o Examine seus pensamentos e ações diariamente.
o São as verdades da vida que nos liberta
o Seja receptivo ao vislumbre magnífico.


*
Rascunho em desenvolvimento de Mestre P. Nuno MNH e Mr. Verson Howad
Material incompleto em produção, podendo variar muito de uma atualização para a outra.
Quaisquer erros de português, conteúdo e etc ... que possam ocorrer, devem-se em parte por ser um rascunho. Bibliografia ou referências do texto, só se encontraram no final desta obra finalizada.
* Material restrito aos adeptos do GrUpO. quando de forma completa. *
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Magia sexual

Conta a lenda, que o coito de Shiva e Shakti durou vinte e cinco anos, sem que Shiva vertesse nela o sêmen. Como um elefante aprisionado, ele não podia se mexer. Lendas tântricas como esta tentam ilustrar a visão de mundo dos tantristas, a plenitude mágica e transformadora, alcançada quando integramos as energias masculina e feminina dentro de nós.
Mas o Tantra não é só isto. O sexo tântrico não é apenas uma forma de fazer sexo, é uma forma de ligação, uma ferramenta que entrelaça tudo, que cria uma sucessão de energia que passa de um organismo para o outro.  A sexualidade no Tantra é assim sagrada: sexo é uma forma de comungar e unir-se com a manifestação divina dentro de nós.
Trata-se de uma forma de se alcançar a energia divina que há no universo. Por isto, qualquer maneira de despertar a serpente oculta que dorme em nós com ritos, massagens, meditação, e inclusive o sexo, é sempre uma prática tântrica.

Magia sexual

Feitiçaria sexual é um dos aspectos mais importantes da magia moderna por revelar um método de feitiçaria que é encontrado no próprio corpo humano. Por ser uma tradição que une tanto o ocidente quanto o oriente e usa técnicas de diferentes escolas.

Para entender plenamente a Feitiçaria Sexual deve-se pôr de lado todos os preconceitos e adentrar o estudo com uma mente aberta e uma predisposição de considerar uma nova via para entender e experienciar o Universo e si mesmo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lilith

Lilith é provavelmente o demónio feminino mais conhecido nos círculos do oculto, e também provavelmente um dos mais temidos seres espirituais.
Lilith encontra-se amplamente retratada nas lendas e mitologias hebraicas, tendo sido na antiguidade um dos mais temidos anjos negros, o demónio feminino tão terrivelmente receado que o seu nome não era sequer invocado.
Lilith foi a primeira mulher criada pela mão de deus, mesmo antes de Eva. Lilith foi por isso a primeira esposa de Adão.
Contudo ao contrário de Eva que foi criada a partir da costela de Adão, Lilith foi gerada do mesmo barro que Adão, e por isso era um ser em pé de igualdade com Adão.
Por assim ser, Lilith era um ser feminino independente e á mesma escala de Adão, o que que desagradou ao seu esposo humano.
Lilith era livre, irresistivelmente bela e cheia de luxúria, sendo que se recusava a sujeitar sexualmente a Adão, ou sequer e submeter á sua suposta superioridade, ( Lilith recusava-se a ficar debaixo de Adão durante o coito, sendo que Adão não aceitava essa posição de inferioridade do macho ), o que muito desagradava ao primeiro homem.
Farta do machismo dominador de Adão,  Lilith abandonou o Paraíso e fugiu para o Mar Vermelho, onde em viveu em liberdade. Lilith ali conheceu e manteve relações com diversos demónios.
Ao perceber que a sua esposa tinha fugido, Adão chorosamente pediu ajuda a Deus. Deus ouviu os lamentos de Adão, e enviou três anjos para ir buscar Lilith ao mar vermelho e faze-la regressar para junto do seu esposo.
Quando os 3 anjos encontraram Lilith, ela  maliciosamente respondeu que já não poderia regressar ao paraíso para viver na companhia do marido, pois já tinha desgraçado a sua honra d esposa nas suas prostituições com os demónios.
A resposta era inegavelmente verdadeira, e não havia como negar que as regras de Deus haviam sido violadas. Lilith usou as regras do Criador em seu proveito com inteligência, conseguindo assim manter a sua liberdade.
Lilith continuou assim a viver com os demónios, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos.
lilith_sucubus
Adão ficou só, e Deus achou que isso não era bom.
Assim, segundo algumas tradições mitológicas hebraicas, foi então criada Eva.
Como conta o Livro de Génesis, a historia não ficou por aqui. Também Eva foi seduzida por Lúcifer, e algumas correntes teológicas defendem que dessa relação nasceu Caim.
Certas mitologias dizem também que verdadeiro o motivo que levou Lilith a abandonar o paraíso foi ter-se apaixonado por Samael, o anjo da morte. Samael deu-lhe a conhecer o prazer de Adão não era capaz de oferecer. Lilith, enquanto um ser feminino de grande luxúria, apaixonou-se irremediavelmente pelo anjo. Em troca das relações sexuais, o anjo deu a Lilith não só o nome secreto de Deus, como também toda a sabedoria mística e magica.
Foi com o poder que deriva do nome de Deus que Lilith obteve a chave para sair do paraíso e fugir a Adão, ao passo que foi com a sabedoria da magia negra que Lilith conseguiu invocar os demónios com quem se prostituiu, e assim conseguiu grande e terrível poder sobrenatural.
Lilith foi por isso a primeira bruxa da humanidade, e é a padroeira de todas as bruxas.
Ao contrário de Eva que morreu como um ser humano mortal, Lilith alcançou a imortalidade tendo casado com Samael, ao passo que tornando-se amante de Lúcifer.
Lilith é um demónio feminino de uma irresistível beleza, sendo que rezem certas mitologias hebraicas e gnósticas, que Lilith é uma das 5 amantes de Lúcifer.
Mais que isso, Lilith é a concubina preferida de Lúcifer.
Outras mitologias apontam Lilith com a esposa de Samael, aquele que é o anjo da morte. Samael encontra-se referido indirectamente na Bíblia, no II Livro de Samuel, sendo que o seu nome significa «a ira de Deus», ou o «veneno de Deus».
Consta em certas tradições místicas hebraicas, que Deus aceitou o casamento entre Lilith e Samael, sendo que em virtude desse matrimónio, transformou Lilith, ( a primeira mulher criada por Deus), de mera humana mortal em anjo caído e imortal.
Contudo, Deus castrou o anjo Samael como forma de eterna punição pela transgressão de ambos, porquanto Lilth era humana quando Samael a possuiu, e as relações carnais e amorosas entre anjos e mulheres são proibidas pela Lei de Deus – veja-se que segundo o livro de Enoch, o dilúvio sucedeu porque um grupo de 200 anjos desertou do céu e casou com mulheres, possuindo-as e tendo com elas filhos que povoaram a terra, aqueles chamados de nefilins.
Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith deriva de «Layil», que significa «noite». O mesmo nome, de acordo com as tradições assírio -babilónicas, significa «demónio feminino» ou «espírito dos ventos». Na antiguidade, Lilith foi igualmente associada ás deusas lunares, e consequentemente tanto ao mundo dos espíritos ou dos mortos, como ao mais temível poder da magia negra.
Em certos círculos ocultistas, Lilith é uma das entidades espirituais mais invocadas para presidir a rituais e celebrações de magia negra, da mesma forma que entidades como pomba gira, são regularmente conjuradas em trabalhos espirituais de magia vermelha. Também de acordo com certas teses ocultistas, para alem de padroeira das bruxas, Lilith é igualmente tida como a responsável pela reencarnação das bruxas, concedendo ás que são do seu agrado a vida eterna, intercedendo junto de Lúcifer para que a imortalidade seja concedida ás suas seguidoras predilectas.

CIÊNCIA DOS DRUÍDAS

" O HOMEM É MODESTO NAS PALAVRAS E EXCEPCIONAL NOS ATOS ". CONFÚCIO


Embora os Druidas somente neste milénio haja se apresentado publicamente, contudo a actuação deles é muitíssimo mais antigo do que se pensa. Antes de a Atlântida ser tragada pelo oceano muito das pessoas que lá viviam migraram, e que uma das correntes migratórias foi habitar no oeste da Europa. Com certeza os desse grupo foram os Druidas, mas que por milénios viveram sem desenvolverem uma civilização, mesmo assim conservando a ciência trazida do Continente submerso.

Os Druidas tinham grandes conhecimentos astronómicos como se pode ver pelos círculos de pedra. Aquelas construções tinham dupla finalidade, a de servir como centros de força telúricas e siderais para a realização dos rituais e, ao mesmo tempo, também, funcionavam como observatórios, especialmente dedicados à marcação das efemérides anuais, ou seja, eram calendários por meio do qual o povo pudesse evidenciar a posição do Sol e de algumas estrelas em relação com determinados monumentos e assim pudesse saber das datas festivas, do início dos períodos próprios para início do plantio, etc. Contudo, este se constituía um uso secundário e popular, pois na realidade aquelas construções diziam respeito à utilização das forças telúricas e siderais, e em especial aquelas forças ligadas as ciências dos cristais, trazidas para a Europa pelos emigrantes da Atlântida.

Os Druidas foram considerados magos, feiticeiros, especialmente em decorrência dos conhecimentos que eles tinham de medicina, do uso das plantas medicinais, do controle do clima, etc. Eram capaz de provocar manifestações telúricas e siderais, provocar ou fazer cessar chuvas, isto, é, controlar o ritmo das chuvas, de desviar furacões e ciclones, controlar as marés, atenuar os tremores de terra e as erupções vulcânicas, alem de outros fenómenos climatológicos. Isto eles dominavam bem e procediam em parte com o uso de cristais e em parte pela acção da mente, evidentemente com um poder muito ampliado graças aos rituais procedidos em lugares de força, como Stonehenge e outros círculos de pedra.

Evidentemente, os Druidas preocupavam-se mais com o lado pratico da vida, com a fertilidade dos campos e com o desenvolvimento espiritual do que propriamente com o desenvolvimento técnico.

Teologicamente o druidismo é bastante similar à Wicca; desde que visava essencialmente uma forma de relação com a Mãe Natureza, incentivando a dignidade, a liberdade, e a responsabilidade da humanidade, e coisas assim. Os Druidas celebram suas cerimónias principais nas mesmas datas em que os celtas efectivavam seus festivais. Contudo os rituais são diferentes em muitos detalhes, mas visam o mesmo objectivo que muitos outros rituais classificados pelas Igrejas Cristãs derivadas do Ortodoxismo, como ritos pagãos. Na realidade visavam estabelecer um elo de ligação sagrado entre o homem e a natureza, criar um espaço sagrado, visando à invocação da Deidade, celebrando cerimónia não em templos, mas em contacto directo com a natureza, criando e intensificando assim um elo entre a Deusa Mãe e a comunidade.

Apesar de ter um contacto muito forte com a Mãe natureza, os druidas acreditam em Deus como força criadora, ou seja, não existe a mesma dualidade que existe na wicca.

A ciência dos Druidas encerrava muitos mistérios e durante séculos tem se comentado a respeito de Avalon, uma maravilhosa "ilha encantada", lugar de grandes mistérios.

Não se pode dizer que Stonehenge, Glastonbury e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos Druidas deste milênio, eles apenas usaram o que os seus antepassados construíram. A datação pelo carbono-14 mostra que aquelas construções são anteriores à fase clássica do Druidismo. Isto é verdade, pois foram construídos logo depois da chegada dos atlantes àquelas plagas. Na realidade foram construídos, e ainda existem centenas de círculos de pedra especialmente na Bretanha e na Escócia.

Embora os Celtas e Druidas não fizessem uso intenso da linguagem escrita, especialmente para transmitir seus conhecimentos, mesmo assim eles tinham uma escrita expressa sob a forma de um alfabeto conhecido por alfabeto rúnico. As runas são símbolos gráficos com os quais podem ser gravados sons, palavras, mas o principal uso dos desenhos, as runas, é de natureza mágico. Bem mais que o alfabeto hebraico as runas são símbolos evocativos de poderes e representam para o druidismo o que o alfabeto hebraico representa para a Cabala.

As runas têm o poder de canalizar as forças mentais, de projectar a mente da pessoa a um nível ampliado de consciência e daí a captação de conhecimentos ocultos, de conhecimentos velados, de situações afastadas no espaço e no tempo.

As propriedades mágicas das runas eram usadas pelos Celtas e Druidas como forma de saber o passado e o futuro. Essa arte ainda hoje é muito praticada, mas tenhamos em mente que a quase totalidade daqueles que se anunciam como adivinhos rúnicos na verdade são enganadores, que vivem comercializando uma arte sagrada. Trata-se de um sistema milenar cujos conhecimentos são secretos, cujo domínio é reservado somente aos iniciados.

Na Inglaterra e países nórdicos existem diversas organizações druídicas sérias, mas somente uma delas é devidamente credenciada para conferir graus iniciáticos.

ARQUEOASTRONOMIA

Uma série de construções megalíticas encontradas na Europa testemunham que os nossos antepassados tinham algum conhecimento de fenómenos astronómicos. Pesquisas iniciadas em 1890, nos monumentos egípcios e nas edificações megalíticas em Inglaterra, têm revelado que os habitantes (mesmo pré-históricos) de algumas regiões possuíam um notável conhecimento de alguns fenómenos astronómicos.

Aquilo que hoje se chama arqueoastronomia, irradiou a partir de França e Inglaterra, com a descoberta de monumentos antigos ou simples locais de cultos em que havia alinhamentos com orientações de natureza astronómica, indicando alguns, provavelmente, a posição de certos astros brilhantes na esfera celeste, bem como as posições do nascimento e o caso do Sol e da Lua em ocasiões específicas, particularmente nos equinócios e nos solstícios.

No continente europeu, as construções megalíticas mais divulgadas são as de Stonehenge (Inglaterra), local em que por volta do ano 3000 a.C., terá sido criado o primeiro local de culto, o qual foi desenvolvido nos cerca de 1500 anos posteriores.

Em Portugal, o maior megalítico até agora conhecido situa-se na herdade dos Almendres e é o mais importante elemento do notável conjunto de construções megalíticas da região de Évora. Admitindo-se que a sua edificação ocorreu na transição do século IV para o século III a.C., o que coincide com uma das fases de evolução de Stonehenge, é razoável aceitar que os respectivos povos tivessem alguma relação, pelo menos cultural. (Máximo Ferreira, in revista Super Interessante. Adaptado).




OS DRUÍDAS


"QUANDO ESTUDAMOS SOBRE OS DRUÍDAS, TEMOS DE ESQUECER NOSSA RAZÃO E EMBARCAR NUM MUNDO DIFERENTE, MÁGICO, FANTÁSTICO, DE UM POVO INCRÍVEL E MISTERIOSO”.


Quem eram os druidas? – O que melhor se pode dizer é que os druidas foram membros de uma elevada estirpe de Celtas que ocupavam o lugar de juizes, doutores, sacerdotes, adivinhos, magos, médicos, astrónomos, etc., mas que evidentemente não constituíam um grupo étnico dentro do mundo Celta. Eram grandes conhecedores da ciência dos cristais, radiestesia, plantas, etc.

As mulheres célticas gozavam de mais liberdades e direitos do que as de outras culturas contemporâneas, incluindo-se, até mesmo, o direito de participarem de batalhas, e de solicitarem divórcio. Neste contexto havia mulheres druidas. Na cultura druídica, portanto, a mulher tinha um papel preponderante, pois era visa como a imagem da Deusa.

No contexto religioso os druidas eram sacerdotes e sacerdotisas dedicados ao aspecto feminino da divindade, a Deusa Mãe. Embora cultuassem a Deusa Mãe mesmo assim admitiam que todos os aspectos expressos a respeito da Divindade eram ainda percepções imperfeitas do Divino. Assim, todos os deuses e deusas do mundo nada mais eram do que aspectos de um só Ser Supremo - qualquer que fosse a sua denominação visto sob a óptica humana.

A palavra druida é de origem céltica, e segundo o historiador romano Plínio - o velho, ela está relacionada com o carvalho, que na realidade era uma árvore sagrada para eles.

Desde que o povo celta não usava a escrita para transmitir seus conhecimentos, após o domínio do cristianismo perdeu-se muito das informações históricas daquela maravilhosa civilização e especialmente das que a precederam deste o fim da Atlântida, excepto aquilo que permaneceu zelosamente guardado nos registros de algumas Ordens Iniciáticas, especialmente a Ordem Céltica e a Ordem Druídica. Por isto muito da história dos Druidas até hoje é um mistério para os historiadores oficiais; sabem que realmente que existiu entre o povo Celta, mas que não nasceram nesta civilização. Sendo assim impõe-se a indagação: de onde vieram os Druidas? Seriam Deuses? Ou Bruxos? O pouco que popularmente é dito a respeito dos druidas tem como base diversas lendas, como a do Rei Arthur, onde Merlin era um druida.

Diversos estudiosos tem argumentado que os Druidas originariamente pertenceram à pré-céltica (não Ariana) população da Bretanha e da Escócia.

Desde o domínio romano, instigado pelo catolicismo, a cultura druídica foi alvo de severa e injusta repressão, que fez com que fossem apagados quaisquer tipos de informação a respeito dela embora que na historia de Roma conste que Júlio César reconhecia a coragem que os druidas tinham em enfrentar a morte em defesa de seus princípios.

Os Druidas dominavam quase todas as áreas do conhecimento humano, cultivaram a musica, a poesia, tinham notáveis conhecimentos de medicina natural, de fitoterapia, de agricultura e astronomia, e possuíam um avançado sistema filosófico muito semelhante ao dos neoplatônicos. O povo celta tinha uma tradição eminentemente oral, não faziam uso da escrita para transmitir seus conhecimentos fundamentais, embora possuíssem uma forma de escrita mágica conhecida pelo nome de escrita rúnica. Mesmo não usando a escrita para gravar seus conhecimentos eles possuíram suficiente sabedoria a ponto de influenciarem outros povos e assim marcar profundamente a literatura da época, criando uma espécie de aura de mistério e misticismo.

A Igreja Católica, inspirada pela Conjura, demonstrou grande ódio aos Druidas que, tal qual outras culturas, foram consideradas pagãs, bruxos terríveis, magos negros que faziam sacrifícios humanos e outras coisas cruéis. Na realidade nada disso corresponde à verdade, pois quando os primeiros cristãos chegaram naquela região foram muito bem recebidos, até porque a tradição céltica conta que José de Arimatéia discípulo de Jesus viveu entre eles e levado até lá o Santo Graal (Taça usada por Jesus na Última Ceia).

Em torno disto existem muitos relatos, contos, lendas e mitos, especialmente ligados à Corte do Rei Arthur e a Távola Redonda. São inúmeros os contos, entre eles, aqueles relativos à Corte do Rei Arthur, onde vivera Merlin, o mago, e a meia-irmã de Arthur, Morgana, que eram Druidas.

A religião druídica na realidade era uma expressão mais mística da religião céltica. Esta era mais mágica, por isso mais popular, com formas de rituais mais rústicos, e muito mais ligado à natureza ambiental, à terra que era tratada com carinho bem especial. A mais popular das expressões religiosas dos celtas constituiu-se a Wicca, que o Catolicismo fez empenho em descrever como um conjunto de rituais satânicos.

São frequentemente os festivais célticos. Para eles o ano era dividido em quatro períodos de três meses em cujo início de cada um havia um grande festival.

Eram eles:

Imbolc - celebrado em 1 de fevereiro e era associado à deusa Brigit, a Mãe-Deusa protectora da mulher e do nascimento das crianças;

Beltane - celebrada em 1 de maio. (também chamado de Beltine, Beltain, Beal-tine, Beltan, Bel-tien e Beltein) Significa "brilho do fogo". Este festival, muito bonito, era marcado por milhares de fogueiras;

Lughnasadh - (também conhecido como Lammas), dedicado ao Deus lugh, celebrado em 1 de agosto;

Samhain - a mais importante das quatro festas, celebrada em 1 de novembro. Hoje associada com o Hallows Day, celebrado na noite anterior ao Hallowen.

Basicamente a doutrina céltica enfatizava a terra e a deusa mãe enquanto que os Druidas mencionavam diversos deuses ligados às formas de expressão da natureza; eles enfatizavam igualmente o mar e o céu e acreditavam na imortalidade da alma, que chegava ao aperfeiçoamento através das reencarnações. Eles admitiam como certa a lei de causa e efeito, diziam que o homem era livre para fazer tudo aquilo que quisesse fazer, mas que com certeza cada um era responsável pelo próprio destino, de acordo com os actos que livremente praticasse. Toda a acção era livre, mas traria sempre uma consequência, boa ou má, segundo as obras praticadas. Mesmo sendo livre, o homem também respondia socialmente pelos seus actos, pois para isto existia pena de morte aplicada aos criminosos perversos. A Igreja Católica acusava os Celtas e Druidas de bárbaros por sacrificarem os criminosos de forma sangrenta, esquecendo que ela também matava queimando as pessoas vivas sem que elas houvessem cometido crimes, apenas por questão de fé ou por praticarem rituais diferentes… pura ironia!

A crença céltica e druídica diziam que o homem teria a ajuda dos espíritos protectores e sua libertação dos ciclos reencarnatórios seria mais rápida assim. Cada pessoa tinha a responsabilidade de passar seus conhecimentos adiante, para as pessoas que estivessem igualmente aptas a entenderem a lei de causa e efeito, também conhecida actualmente como lei do carma.

Não admitiam que a Divindade pudesse ser cultuada dentro de templos constituídos por mãos humanas, assim, faziam dos campos e das florestas, principalmente onde houvesse antigos carvalhos, os locais de suas cerimónias.

Em vez de templos fechados eles reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge Avebury, Silbury Hill e outros.

Enquanto em alguns dos festivais célticos os participantes o faziam sem vestes os Druidas, por sua vez, usavam túnicas brancas. Sempre formavam os círculos mágicos visando a canalização de força.

Por não usarem roupas em alguns festivais e por desenvolverem ritos ligados à fecundidade da natureza, por ignorância, por má fé ou mesmo por crueldade dos padres da Igreja, Celtas foram terrivelmente acusados de praticarem rituais libidinosos, quando não realidade tratava-se de ritos sagrados.

DRUIDAS

Os Druidas formavam uma classe social do povo celta, herdeira e guardiã das tradições religiosas. Eram respeitados por seus conhecimentos de astronomia, direito e medicina, por seus dons proféticos, e como com juízes e líderes. Acreditavam na imortalidade da alma, na perfectibilidade indefinida da alma humana, numa série de existências sucessivas. Sua instituição, o druidismo foi um poderoso factor de unidade do mundo celta e, por isso, combatida pelos romanos durante as conquistas.

A filosofia dos druidas ou as leis das almas (lei das Tríades), reconstituída em sua imponente grandeza, patenteou-se conforme as aspirações das novas escolas espiritualistas. Como os actuais espíritas, os druidas sustentavam a infinidade da vida, as existências progressivas da alma, a pluralidade dos mundos habitados.

Destas doutrinas viris, do sentimento da imortalidade que delas dimana, é que o povo celta tirava o espírito de liberdade, de igualdade social e heroísmo em presença da morte. Essa luz intensa que inundou a terra das Gálias foi apagada há mais de vinte séculos atrás pela força romana, expulsando os druidas, abriu praça a padres cristãos. Depois, vieram os Bárbaros e fez-se a noite sobre o pensamento, a noite da Idade Média, longa de dez séculos, tão carregada que parecia impossível conseguissem virá-la os raios da verdade. Na Idade Média, Joana D'Arc que já vivera, nos tempos idos, como celta, trousse em si a intuição directa das coisas da alma, que reclama uma revelação pessoal e não aceita a fé imposta; são faculdades de vidente, peculiares a raça céltica.

Só pelo uso metódico dessas faculdades se pode explicar o conhecimento aprofundado que os druidas tinham do mundo invisível e de suas leis. A festa de 2 de Novembro, a comemoração dos mortos, é de fundação gálica. A data 31 de Outubro era considerado como último dia do ano e acreditavam que os mortos vinham visitá-los. Para confundi-los, vestiam-se de fantasias e essa é a origem de Halloween. Os gauleses praticavam a evocação dos defuntos nos recintos de pedra. As druidisas e os bardos obtinham os oráculos.

A História nos ministra exemplo desses fatos. Refere que Vercingétorix se entretinha, à sombra da rama dos bosques, com as almas dos heróis, mortos pela pátria. Como Joana, outra personificação da Gália, o jovem chefe ouvia vozes misteriosas. Um episódio de sua vida prova que os gauleses evocavam os Espíritos nas circunstâncias graves. A pequena distância da costa sinistra, em meio de parcéis que a espuma dos escarcéus assinala, emerge uma ilha, outrora recamada de bosques de carvalho, sob cujas frondes se erguiam altares de pedra bruta. É Sein, antiga morada das druidisas; Sein, santuário do mistério, que os pés do homem jamais conspurcavam. Todavia, antes de levantar a Gália contra César e de, num supremo esforço, tentar libertar a pátria do jugo estrangeiro, Vercingétorix foi ter à ilha, munido de um salvo conduto do chefe dos druidas. Lá, por entre o fuzilar dos relâmpagos, diz a legenda, apareceu-lhe o génio da Gália e lhe predisse a derrota e o martírio.

Certos fatos da vida do grande chefe gaulês não se explicam senão mediante inspirações ocultas. Por exemplo, sua rendição a César, próximo de Alésia. Qualquer outro Celta teria preferido matar-se, a se submeter ao vencedor e a servir-lhe de troféu no triunfo. Vercingétorix aceita a humilhação, a fim de reparar pesadas faltas, que cometera em vidas antecedentes e que lhe foram reveladas.

Enfim, após lenta e dolorosa gestação, a fé dos antigos, rejuvenescida e reconduzida, renasce em novos moldes, através do Allan Kardec, inspirado pelos Espíritos superiores, restaurou, dilatando-lhes o plano, as crenças dos antepassados. É verdadeiramente o espírito religioso da Gália que revive nesse chefe de escola. Nele, tudo lembra o druida: o nome que adoptou, absolutamente céltico, o monumento que, por sua vontade, lhe cobre os despojos materiais, sua vida austera, seu carácter grave, mediativo, sua obra inteira. Allan Kardec, preparado em existências precedentes para a grande missão, não é senão a reencarnação de um Celta eminente. Ele próprio o afirma na seguinte mensagem obtida em 1909: "Fui sacerdote, director das sacerdotisas da ilha de Sein e vivi nas costas do mar furioso, na ponta extrema do que chamais a Bretanha.”.

Os druidas, possuidores de poderes místicos, hoje conhecido como mediunidade, estudavam durante 20 anos todos os conhecimentos mais adiantados da época e eram espíritos eminentemente elevados para o tempo onde maioria eram bárbaros. Com isso, pode até arriscar a opinar que muito dos Espíritos elevados de hoje, tenham estagiado como druidas ou em alguma outra comunidade de característica semelhante.

O PAPEL DOS DRUÍDAS


" O MESTRE SABE COMO EXERCER PROFUNDA INFLUÊNCIA SEM FORÇAR PARA QUE AS COISAS ACONTEÇAM "
TAO TE KING – VERSO 58


O Druidismo no período céltico, de uma certa maneira, pode ser considerado uma casta dedicada às ciências antigas concomitantemente também uma forma, por assim dizer, mais refinada de uma religião básica; não que houvesse discrepâncias entre as formas seguidas pelo povo em geral, a Wicca, e pelos Druidas. De uma certa forma podemos dizer que a Wicca representava o lado exotérico; enquanto que o Druidismo, o lado esotérico.

A Wicca era de uso comum, todos dela participavam, muitas pessoas a praticavam a modos próprios e, assim sendo, havia muitas variações não só no que dizem respeito aos rituais, mas também quanto às finalidades. Os rituais tinham por objectivo a canalização de forças da natureza, mas, como diz a expressão rosa-cruz "a lei sempre cumpre", então o resultado deles podia ser de natureza negativa ou positiva. Sendo forças elas direccionadas visando os mais diversos fins, quer estes fossem negativos ou positivos, isto dependia do tipo de ritual e das intenções das pessoas que deles participavam.

Pelo que dissemos, é fácil se entender o porquê dos padres da Igreja Católica terem tido material suficiente para acusarem religião céltica de pagãs e para colocar os sacerdotes celtas, especialmente as sacerdotisas, nos bancos de réu da inquisição e cujos veredictos sempre eram a condenação à morte na fogueira. Mas temos que entender, se houveram desmandos nem por isto honestamente podia-se dizer que a base da Wicca era negativa por ser ela também praticada de uma forma negativa. Isto não queria dizer que ela fosse essencialmente negativa. Tudo tem duas faces, há sempre o lado oposto das coisas; portanto condenar sistematicamente a Wicca é o mesmo que se condenar o catolicismo por existir o oposto da missa praticado pelos satanistas e denominado de missa negra; assim como não se pode condenar o espiritismo por existirem invocações satânicas em determinados ritos. Isto tudo é uma decorrência da duplicidade, da polaridade das coisas. Quanto mais liberal, quanto menos controle centralizado existir sobre uma religião, tanto mais subdivisões ela terá. Vão se formando múltiplas seitas com os mais diferentes objectivos, muitas vezes diferindo uma das outras apenas por uma singela interpretação de um versículo bíblico. Isto podemos ver na actualidade no que diz respeito ao Protestantismo cujo número de cultos e denominações específicas perfaz um elevado número. O mesmo acontece com relação ao Espiritismo, todo dia surgem seitas espíritas diferentes. Enquanto isso, o mesmo não acontece com tanto facilidade no Catolicismo, ele quase não se divide, exactamente por existir uma centralização em Roma, por haver um controle central sobre as actividades pastorais, sobre as divulgações em matéria de fé, e sobre a liturgia.

Como na civilização Céltica não havia qualquer tipo de um controle central, consequentemente a Wicca era praticada livremente, não existia uma direcção centralizada, uma administração controladora; podendo cada pessoa praticá-la a seu próprio modo, segundo sua maneira pessoal e esta nem sempre tinha um objectivo positivo.

Os celtas conheciam bem os princípios ligados não apenas à energia sutil, mas também à energia dos cristais, às correntes de energia telúricas e a outras formas de energia. Assim sendo os rituais da Wicca revestiam-se de manifestações de grandes poderes daí haver uma ambiguidade perigosa nos ritos praticados, pois a energia é a mesma quer seja direccionada negativa, quer positivamente como é o certo.

Na verdade na religião céltica, na Wicca, havia iniciações, contudo não implicava que ela fosse praticada por qualquer uma pessoa independentemente de ser, ou de não ser ela, uma iniciada.

Enquanto a religião popular, a Wicca, apresentava-se descentralizada e praticada independentemente por inúmeros grupos, dava-se exactamente o inverso no Druidismo. Este sistema era rigidamente baseado em iniciações rigorosas, havia princípios rígidos a serem cumpridos, e o conhecimento dos métodos de actuação sobre a natureza eram de uso exclusivo dos sacerdotes, sacerdotisas e iniciados.

Os conhecimentos dos Druidas sobre as ciências antigas iam muitos além daquilo que o celtismo praticava. Na realidade grande parte daquilo que foi levado da Atlântica para a Europa ficou restrito a ensinamentos transmitido de boca a ouvido e assim mesmo transmitido apenas às pessoas devidamente preparadas. Havia um domínio sobre a ciência antiga exercida por iniciados de grande responsabilidade. Um rígido sistema iniciático fez com que os maiores ensinamentos oriundos da Atlântida permanecessem velados. Contudo, com o transcorrer dos séculos, alguns conhecimentos foram escapando e sobre isto foi se construído uma forma popular de religião, que mais tarde transformar-se-ia na Wicca.

Durante milénios os conhecimentos da Atlântida ficaram a disposição apenas de grupos de iniciados que, já numa fase bem recente, vieram a se unificar sob o nome de Druidas. Estes, portanto, foram os guardiões dos conhecimentos arcanos deixados pelos atlantes milénios antes.

Boa parte dos conhecimentos dos atlantes, mesmo que hajam sido guardados por grupos responsáveis, alguns acabaram escapando do controle e tornando-se do conhecimento de pessoas comuns, originando-se desta forma algumas seitas célticas, e entre esta a Wicca.

O sistema iniciático que predominou nos descendentes europeus dos atlantes fez com que os maiores ensinamentos permanecessem velados e praticados neste milénio pelos Druidas. Somente como advento do catolicismo romano foi que o druidismo aparentemente desapareceu, pois na verdade ele sobreviveu e continuou actuante a nível secreto, apenas oculto dos olhos dos profanos, sobre a égide de algumas poucas ordens secretas autênticas druídicas. Um número bem reduzido delas permaneceu actuante até nossos dias e que, por certo, com o advento da Nova Era, se unirão numa única. Parte dos conhecimentos druídicos foram guardados especialmente por serem de grande significação nesta fase que está entrando a humanidade.

Também estão se apresentando publicamente ramos da Wicca e podemos dizer que não serão apenas as que reflectem o lado positivo, mas não há pelo que se temer desde que actualmente existe aquele "filtro espiritual" ligado à reencarnação no Terceiro Milénio, de que falamos em temas anteriores, o que não permitirá que se exacerbem tantos sentimentos negativos quanto os que o fizeram na Era de Peixes..

Os ensinamentos druídicos eram bem refinados, seus rituais também eram praticados em lugares de força, nos círculos de pedra, e conduzidos com grande solenidade. Poucos têm ciência do imenso cabedal de conhecimentos que os druidas detinham e que estão voltando em decorrência dos benefícios, quer materiais quer espirituais, que virão beneficiar a humanidade da Nova Era.

Mesmo que agindo ocultamente o Druidismo nunca foi totalmente eliminado. Ele permaneceu por todos esses séculos actuando discretamente como a Sagrada Ordem Druídica. Como Ordem Iniciática ela vem exercendo um importante papel no desenvolvimento da humanidade actual, em especial no mundo ocidental. Com essa finalidade mestres druidas encarnarem em vários lugares onde ocuparam funções relevantes no seio das religiões e das doutrinas.

Como exemplo da influencia druídica no campo místico-religioso do Ocidente podemos mencionar Kardecismo. A Doutrina Espírita codificada por Kardec vem exercendo um significativo papel na espiritualização do mundo ocidental. Na realidade o Espiritismo não pode ser considerado uma doutrina altamente mística, com base metafísicas elevadas, mas que mesmo assim é a religião que mais vem contribuindo para o renascer do homem ocidental no campo das ciências esotéricas. Isto decorre do fato de que se trata de uma doutrina que tem por objetivo retirar um colossal número de pessoas da crença de que só existe uma vida material levando-as à crença da pluralidade das existências, ou seja ensinando a uma Doutrina reencarnacionista. Poucos os que sabem ser esta a principal missão espiritual da Doutrina Kardecista, mas essa é precisamente a missão básica do Espiritismo, ou seja, apresentar uma doutrina relativamente simples mas que tem valores positivos de grande significação.

Num plano mais elevado o Espiritismo visa levar as pessoas ao conhecimento de que os espíritos reencarnam. Sem este conceito básico o desenvolvimento da humanidade se tornaria muito lento. Desde que uma pessoa tome conhecimento de que existem encarnações sucessivas torna-se bem mais fácil o seu desenvolvimento espiritual. Eis, pois, a missão essencial do Espiritismo.

O mundo ocidental praticamente influenciado pela Doutrina Judaico Cristã em sua forma exotérica, acabou levando o povo a esquecer que esta não é a única existência do espírito na terra. O autêntico Cristianismo foi deformado pelas forças obscurantistas através de vários concílios, a partir dos quais foi expurgado tudo o que constava nos Evangelhos e que dissessem respeito à reencarnação. Assim os padres da Igreja conseguiram esconder uma verdade milenar dos olhos do povo, e naturalmente era necessário que esse conceito viesse a ser reabilitado por ser ele de fundamental importância.

Ao Espiritismo coube resgatar esse conhecimento intencionalmente expurgado pela força negativa no mundo ocidental. Tem como missão revelar essa verdade, conduzir as pessoas à aceitação de uma verdade fundamental para o progresso do ser humano. Trata-se, por certo, do primeiro degrau da porta de entrada aos arcanos do conhecimento místico, da escada mediante a qual o espírito ascende com mais rapidez.

A proposta do Espiritismo não é de ensinar elevados conceitos metafísicos, isto é reservado a outras doutrinas. O seu papel é o de conduzir a pessoa no caminho do retorno à ascensão espiritual. O povo ocidental metafisicamente ainda é muito elementar, a não ser os que pertencem a certas organizações iniciáticas. De um modo gera, a massa é totalmente ignorante quanto aos conceitos elevados a respeito da espiritualidade, e o Espiritismo é o primeiro passo da senda. Como tem que atender à uma parcela de conhecimentos místicos rudimentares ele não poderia ser muito metafísico. É por isto que muitos o consideram uma doutrina elementar, mas isto não o invalida, bem ao contrário, o seu papel é extremamente significativo, pois se trata do trazer um sistema diferente de doutrina que, ao mesmo tempo em que atenda às limitações dos seus adeptos, os leve à aceitação dos princípios da reencarnação. Não tendo conceitos minuciosos e elevados é exactamente ele que atrai o maior número de pessoas possíveis.

Se o Espiritismo contivesse uma doutrina muito refinada, bem metafísica por assim dizer, não seria fácil uma pessoa aceitá-lo e assim poder trocar os conceitos uni-encarnacionistas e os dogmas elementares ensinados pelas atuais religiões cristãs pelas idéias relativas à transmigração do espírito. Não é fácil o afastar-se directamente do Cristianismo Ortodoxo e abraçar o Cristianismo Gnóstico por exemplo, desde que existe um grande abismo separando os conceitos uni-encarnacionistas dos pluri-encarnacionistas, e cabe, exactamente ao espiritismo servir de elo intermediário, de funcionar como uma ponte entre um sistema e outro, por onde as pessoas possam chegar aos altos fins da existência.

O Espiritismo é sistema religioso simples mas de grande importância no que tange a significação da solidariedade humana, da ajuda mutua, em suma, da caridade acima de tudo.

O que não é comum às pessoas saberem é que no estabelecimento do Espiritismo houve a mão do Druidismo. Na realidade o livro básico do Espiritismo é intitulado de "O Livro dos Espíritos" que foi escrito por um médico francês chamado de Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-69), que usava como pseudônimo a palavra Allan Kardek. Léon dizia que usava este nome por haver sido ele o seu nome numa encarnação anterior em que fora um sacerdote druida. Na realidade isto é correto, houve na verdade um sacerdote druida de altíssima estirpe na civilização céltica, chamado Allan Kardek.

Não nos cabe agora descrever em detalhes quando e onde exactamente Allan Kardek viveu, apenas nos basta saber que foi na Civilização Céltica. Há registros de que ele por séculos viveu ensinando nos templos druídicos.

O "Altíssimo Sumo Sacerdote Druida" disse que voltaria a encarnar para cumprir com a missão de trazer ao mundo ocidental conhecimentos que haviam sido ocultados por milénios. Kardek na realidade cumpriu com aquilo que havia prometido, voltou para cumprir bem sua missão semeando a semente de que existiam encarnações múltiplas, por meio do Espiritismo.

Kardek, podemos dizer, foi o mais alto sacerdote entre todos os que viveram em missão junto ao mundo Celta. Ele, tal como depois veio novamente a fazer quando da encarnação de Hypolyte Léon, disse que houvera sido numa encarnação anterior um Sumo Sacerdote da Atlântida e ali tivera o de Kan. Kan participava da mais elevada hierarquia entre os governantes da Atlântida. Legislador, sacerdote, cientista, pensador e outras qualificações tornaram-no um dos mais eminentes guias espirituais da Atlântida.

Kan foi um dos que previram o fim calamitoso daquele continente caso não fosses tomadas medidas sérias contra determinadas condutas, especialmente no mundo científico. Ele e inúmeros outros cientistas e sacerdotes souberam com antecedência o que estava fadado a acontecer se determinadas experiências continuassem a ser praticadas da forma como estavam sendo feitas na Atlântida. Previram que tudo acabaria numa tragédia inconcebível e sendo assim aquele grupo de pensadores discordantes, dirigidos por Kan, sabendo que não dispunham de meios para deter a insensatez de muitos, passaram a pregar que os que quisessem sobresistir, e ao mesmo tempo salvar os conhecimentos milenares daquela civilização, deveriam sem perda de tempo emigrar.

Foi a partir dos que compunham a hierarquia encimada por Kan que se formaram as correntes migratórias que precederam ao afundamento do Continente Atlanta. Kan no devido momento se fez presente no Egipto onde se iniciava a mais florescente "colônia" atlante. Ele foi, foi por assim dizer, o fundador daquela grande civilização, e um dos que primeiro dirigiu aquele povo.

Em decorrência disto o Egipto foi no passado e ainda hoje também conhecido pelo nome de TERRA DE KAN.

No Antigo Egito Kan assumiu o nome de Toth que mais tarde os gregos associaram a um Deus do Olímpio chamado Hermes. Parte dos ensinamentos de Toth estão com o nome de Hermes, conhecido também pelo nome de Hermes Trismegisto, ou Mercúrio, o Mensageiro dos deuses. Os ensinamentos de Toth, impropriamente chamado de Hermes, estão expostos em muitos papiros, sendo os mais conhecidos deles a "Tábua as Esmeraldas" e "Pistis Sóphia”.


STONEHENGE


                Um Monumento da Idade do Bronze

Um dos mais intrigantes sítios arqueológicos, localizado em Amesbury, entre Londres e Bristol, é uma das principais atracções históricas e esotéricas da Inglaterra, pedras gigantes construídas há mais de 4 mil anos com megalitos de 5 metros de altura e 45 toneladas, colocadas em pé e dispostas na forma de um círculo perfeito numa época privada de computadores. Na Idade Média, a explicação era pura magia. O monumento era tido como uma fonte de poder mágico, utilizado pelo mago Merlin e por toda corte do Rei Arthur para concentrar energias e derrotar os vizinhos irlandeses. Séculos depois o arquitecto Inigo Jones, o primeiro representante da arquitectura renascentista inglesa, difundiu a idéia de que o sítio era um templo romano. Já no século XIX, os Druidas, os sacerdotes dos antigos Celtas, mereceram a autoria do monumento, o que explica os festejos realizados até hoje nos dias de solstício por seus herdeiros espirituais.

Hoje parece consenso, que Stonehenge seja uma obra de homens pré-históricos, que começaram a construí-lo na Era do Bronze, há 5 mil anos. Nesta época, calculam os arqueólogos, iniciou-se a construção de canais que circundam o altar de pedra. As rochas teriam sido trazidas para o local e colocadas em pé bem mais tarde, por volta do ano 2500 a.C., supõe-se que a distância percorrida pelos homens para arrastar as pedras até o local do sítio, tenha sido de 300 quilómetros. O método utilizado, ao que tudo indica, foi usar troncos de árvores como base para rolar as enormes pedras.

No dia de solstício de verão, no mês de Junho, sempre promete ser quente, principalmente pela polícia. Desde 1985, quando o afluxo exagerado de bruxos e esotéricos de carteirinha deixou a polícia baratinada e a festa acabou em uma batalha campal, a visitação tornou-se restrita a uma área de 5 quilómetros ao redor do monumento durante os 4 dias de comemoração do solstício. Uma nova maneira de preservar stonehenge já que é visitado por cerca de 700 mil turistas anualmente e considerado Património da Humanidade pela Unesco.

O novo projecto de visitação, nos planos do historiador Jocelyn Stevens, é mudar a localização do centro de visitantes, aumentar o percurso a ser percorrido a pé pelos turistas e voltar a permitir o acesso (controlado e mais seguro) ao centro do altar. Outra mudança, e um dos principais problemas, é desviar a rota de tráfego pesado de veículos nas rodovias próximas ao sítio.

·              Computador Neolítico

As poucas certezas sobre Stonehenge são:

O sol nasce na "avenida" no dia de solstício de verão e a sombra da Pedra inclinada toca o altar central.  A outra é: enquanto o sol faz sua viagem pelo céu, o sítio actua como um calendário, marcando as estações do ano a partir da posição do Sol em relação às quatro Estações de Pedra. O resto são especulações.

·              As Especulações

O astrónomo Fred Hoyle demonstra a sua teoria de que as pedras e os buracos de Stonehenge foram colocados onde estão para marcar a posição de Sol e da Lua e prever eclipses.

Outra versão aponta o local como um ponto de distribuição de energia para o planeta. Uma linha de energia a partir do Altar de Pedra conectaria o sítio com a pirâmide de Queóps no Egito. As propostas são criativas, mas nenhuma passou pelo crivo da Ciência.